Adoro os finais de tarde primaveris...
O chilrear dos pássaros entrou de surdina pela janela e subitamente, qual Alice no país das Maravilhas, instalei-me na poltrona do magnífico auditório da imaginação a ouvir a sinfonia dirigida pelo maestro Melro. Inesperadamente, berros de capa e batina interromperam os meus passarinhos de olhinhos postos no céu e biquinhos traulitantes. Pronto, entrámos mais uma vez na semana da histeria e da procura desenfreada de divertimento que apenas parece existir (para uma grande maioria) se for regado com litradas de álcool.
Embora o contexto (leia-se queima das fitas) não dignifique em nada o espectáculo, os Micro Áudio Waves são uma das propostas da Queima e valem MESMO a pena. Este outro projecto de Flac (Rádio Macau) ondula pela experimentalismo electrónico mas não esquece as influências do rock cujos riffs de guitarra pudemos constatar nas últimas músicas do segundo álbum – “No Waves”. O elemento feminino (inexistente no primeiro álbum, de nome “Micro Audio Waves”) surge-nos através da fantástica voz de Cláudia Ribeiro revelada por entre muitas das conjugações de letras soltas (Também existe texto com palavras reais. Em Inglês). Talvez não interesse mas, na minha opinião “No Waves” foi o melhor álbum português editado em 2004.
O chilrear dos pássaros entrou de surdina pela janela e subitamente, qual Alice no país das Maravilhas, instalei-me na poltrona do magnífico auditório da imaginação a ouvir a sinfonia dirigida pelo maestro Melro. Inesperadamente, berros de capa e batina interromperam os meus passarinhos de olhinhos postos no céu e biquinhos traulitantes. Pronto, entrámos mais uma vez na semana da histeria e da procura desenfreada de divertimento que apenas parece existir (para uma grande maioria) se for regado com litradas de álcool.
Embora o contexto (leia-se queima das fitas) não dignifique em nada o espectáculo, os Micro Áudio Waves são uma das propostas da Queima e valem MESMO a pena. Este outro projecto de Flac (Rádio Macau) ondula pela experimentalismo electrónico mas não esquece as influências do rock cujos riffs de guitarra pudemos constatar nas últimas músicas do segundo álbum – “No Waves”. O elemento feminino (inexistente no primeiro álbum, de nome “Micro Audio Waves”) surge-nos através da fantástica voz de Cláudia Ribeiro revelada por entre muitas das conjugações de letras soltas (Também existe texto com palavras reais. Em Inglês). Talvez não interesse mas, na minha opinião “No Waves” foi o melhor álbum português editado em 2004.
8 Comentários:
fiquei com água no bico, cheia de vontade de os ouvir...será que os passarinhos também?
Fico a aguardar resposta. Eu e as minhas perguntas sempre tão simplistas.
simplistas. pois pois. só se for esta! :) não sei os passarinhos apreciam. é que as ondas dos Micro Audio são, para os passarinhos, uma espécie de tsunami. O M.A.W. Vão actuar na quarta feira 11 de maio, segundo parece a seguir aos Blasted Mechanism. e quinta é dia de trabalho. :(
Não conheço a musica de que falas.
No entanto confesso que me despertaste a curiosidade,e por isso vou procurar conhecer.
Boa semana.
rui ficaste sem palavras?
Art of Love, "push dow, gently but firmly, until your body is fully connected.." "Fully Connected" foi a música de apresentação do álbum. talvez conheças, mas é melhor saciar a curiosidade!
Boa semana p ti tb!
Ai... se os passarinhos te levam tão imediatamente a esse grupo o som do macaco pode levar-te à violencia inaudita...foge s foge
não foram os passarinhos!! foram os sons q acabaram com o sossego que me permitia ouvir a natureza.
Eu vi esse concerto. Nossa senhora, o Flak já devia era ter idade para ter juizo. A banda pode ser boa em disco, mas ao vivo é um embuste. Minimalismo não faz o meu estilo e então quando é de guitarra desafinada e falhando todas as notas possíveis, ainda pior!
oh Pedro vai comprar discos da Anastasia...eu tava la e as notas que ouviste nao foram as mm q as minhas....eh la pessoas duras de ouvido....Francisco F.
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