lolita de kubrik
RB, pois eu ainda tenho o sabor na boca da Lolita dirigida por Kubrik. Sabor a humano em essência de posse, hedonismo, sedução, narcisismo. Com uma estética comovente e uma malicia manifesta na figura masculina à laia de ingenuidade de um 'instinto' discutível, e uma ingenuidade dessacralizada na volúpia adolescente...para onde nos leva? para nós próprios? se afirmativo antão o confronto com este eu, talvez escondido, é um encontro adiado?
1 Comentários:
Só agora li o post, ff... Eu não me lembro de ter visto esta versão-filme do Kubrik (vejo agora que é uma grande falha). Lembro-me muito melhor do livro e das emoções que a leitura me provocou. Talvez uma simples intuição da dimensão humana do drama, talvez uma antevisão de futuros. "Será que eu, daqui por uns anos..." Nós revemo-nos em tudo aquilo que lemos (e escrevemos, claro). Mesmo quando temos a mania de que é tudo inventado.
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