brincar à criação
fotos de ff
Tumulto de sentires que num novelo se emaranham nas redes neuronais.
Malandrice, brincadeira inconsequente desse Deus que, na sua extensa idade, ainda tem acessos infantilizados de jogar com a sua criação favorita. Talvez porque a primeira das suas criações divinas, gosta de experimentar confrontos entre uns e desencontros entre outros, depois, não satisfeito na sua curiosidade pueril, fica fascinado com a expansão da rede multifacetada e os brilhos (como uma criança defronte as luzes de Natal) que abundam e compõem aqueles crânios arredondados. O seu fascínio deve-se, não só ao facto de, por vezes querer lembrar pormenores da sua obra, como, pelo facto de ser uma obra dinâmica, que depois de criada tem vida própria, logo o que se vai operando na sua evolução não é do seu completo conhecimento. Assim, só lá penetrando, tocando, mexendo, alterando, consegue perceber o desenrolar da afectividade do funcionamento dessa obra. Então há que mexer, activar, parar…e lá acontece misturar neurónios tipo A com tipo B, enrodilhá-los de forma que nos deixa numa confusão onde os paradoxos abundam, baralham, tolhem, activam acções incoerentes, fazem tremer corações febris, imobilizam atletas de alta velocidade, silenciam os maiores declamadores, derrubam os cérebros mais rápidos e robustos, incorrem no desmontar de intelectos altamente elaborados, arriscando dores e lágrimas em abundância que podem corroer a obra, de que tanto se orgulha.
2 Comentários:
são emaranhados únicos, patentes registadas e impossíveis de falsificar!
tens razão amiga...felizmente
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