Estou aqui estou nesta sala, há não sei quantas eternidades, vivendo a minha vida que também é a dos outros, no cansaço de meses vejo desfilar vidas ensaiadas no pequeno écran, sem zapping o meu dedo vai pressionando sem esperança pela alternativa milagrosa, desisto e desligo, cai a noite e preciso de outros fantasmas menos assustadores para expropriarem o fantasma que me assombra noite e dia, e volta o desfile de vidas alheias.
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