quinta-feira, fevereiro 01, 2007

morte civil

foto ff

"(...).E era ainda mais apaixonadamente contra a morte civil, um conceito peculiar que precedia a execução em si.
(...)a vítima entrava imediatamente em estado de morte civil. Deixava de poder comprar, vender, trocar, ou de outra forma administrar a sua propriedade, que era imediatamente repartida entre @s herdeir@s. Não podia celebrar contratos, não podia trabalhar, nem ser remunerad@. Todos os direitos civis eram-lhe retirados, e ele/a passava a pouco mais que um objecto.
(...)
O autor argumentava, nos capítulos finais do livro, e ao longo de muitas páginas, contra a morte civil: por ser cruel, desumana, ilógica e inútil.
(...)Mas, na prática, a morte civil nunca chegou a ser abolida. Sobreviveu à pena de morte, e é aplicada, em Portugal, ainda hoje, em 2007." escrito por L

5 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

A morte civil tem raízes na "perda da paz" já prática dos denominados "povos bárbaros". A prática do que na podemos hoje apelidar de "crimes" ou "insurreições" era punida com a expulsão da comunidade. Não era uma pena de morte, antes a impossibilidade de continuar ligado a determinada comunidade. Não se matava a pessoa, ela podia escolher entre desistir entregar-se "aos lobos" e tentar um lugar onde sobrevivesse sozinha ou ligada a outra comunidade. Não há comparação com a actualidade, nem na liberdade de matar!

3:14 da tarde  
Blogger Siona disse...

A expulsão da comunidade era o castigo mais frequente nesses tempos, sobretudo porque as comunidades eram pequenas, e a morte de um membro era uma perda mais drástica.

Mas a população humana aumentou, e o valor de cada vida individual baixou. Por "crimes" cada vez mais insignificantes, se matava. Passamos a ser apenas um grão de areia, cada um(a) de nós, num areal imenso. Somos dispensáveis, é essa a moral da história. E talvez mais bárbaros que antes, também...

4:57 da manhã  
Blogger trutasalmonada disse...

desta morte civil, vivida na primeira pessoa, nos fala L: http://fishspeaker.blogspot.com/2007/02/morts-para-sociedade-ii.html#links

1:30 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

felizmente o carnaval está a achegar, e a morte (a civil, a n civil..a morte!), vai querer fantasiar-se de vida!
eu tb quereria... se fosse ela!
mas como o carnaval ainda n chegou..
volto ao estudo! e deixo bjos a esta semana q nos trouxe 1 bébe linda!
(cheia de vida...)

4:50 da tarde  
Blogger syl disse...

Linda demais esta foto!

6:04 da tarde  

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