quarta-feira, agosto 02, 2006

à meia-noite pelo telefone


fotos de ff

"
À meia-noite, pelo telefone,
conta-me que é fulva a mata do seu púbis.
Outras notícias
do corpo não quer dar, nem de seus gostos.
Fecha-se em copas:
«Se você não vem depressa até aqui
nem eu posso correr à sua casa,
que seria de mim até ao amanhecer?»

Concordo, calo-me."

Carlos Drummond de Andrade in Amor Natural

10 Comentários:

Blogger susana c. disse...

Estou?? sim, calei-me para sentir o efeito das palavras.

2:55 da tarde  
Blogger trutasalmonada disse...

e a que te soube esse mutismo?

4:40 da tarde  
Blogger susana c. disse...

aos primeiros passos para uma nova descoberta mas... fiquei sem rede. secalhar um desígnio divino para desta vez, começar a trabalhar no "efeito"

6:31 da tarde  
Blogger trutasalmonada disse...

estou aqui...diz-me onde andas tu?

11:30 da manhã  
Blogger firmina12 disse...

o meu filho, no verão, quase que consegue chegar a este ponto

2:01 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Tenho saudades de ver estes pés a caminhar descalços no Alto...
da Mina...

10:45 da manhã  
Blogger margarete disse...

estou apaixonada por esta foto, ff!
linda! linda!


saudades :)
beijinhos.

2:27 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Mas são só uns pés!! Adormecidos no chão de um vestido vermelho... Queria-os acordados... Decididos...
(gostava de ver esses pés, de sapatos e calças - sujas...)

9:14 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Para que o nosso orgulho as asas corte,
Que variedade inclui esta medida,
Este intervalo da existência à morte!

Travam-se gosto, e dor; sossego e lida;
É lei da natureza, é lei da sorte,
Que seja o mal e o bem matiz da vida.

Bocage

(muito anterior a Elliot...os conceitos são os mesmos)

2:00 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Desespero!!
Consegues imaginar??
Preciso do meu porto de abrigo.
Já chega de tanto mar.. sem te amar

10:37 da manhã  

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