quarta-feira, março 28, 2007

foto ff

Ela vagueava naquela espécie de realidade.
Por vezes sentia-se uma boneca insuflável, não de boca aberta em O nem de sexo exposto, mas munida de uma inércia e apatia que parecia depender de uma qualquer manipulação que lhe instilasse vida, um sopro de vida real que a fizesse mover onde os sonhos fossem alimento energizante e os ideais motor agilizante. Mas essa espécie de ‘bateria’ a necessitar de ser recarregada, nessas alturas parece estar ‘out of service’, funcionando muitas vezes aos bochechos, por impulsos pouco definidos a aparentemente não controláveis.
A boneca insuflável fica muitas vezes desenergizada, como que abandonada à sua sorte de não funcionável e dispensável, até que venha novamente a ser impulsionada com um novo ‘bochecho’ de vida…depois a sua imperiosa e curta acção volta à inércia de olhos esbugalhados a fixarem o vazio, de braços inertes a abraçarem sonhos esfumados, de peito a apontar uma mira sem trajectória, de pernas bambas a anunciarem nervosismo das despedidas e sexo adormecido num sono sem sonhos.

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7 Comentários:

Blogger margarete disse...

já 'tá! :)

6:57 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Parafraseando...

" Annuntio vobis gaudium magnum;
Habemus Post!!.."

Parto difícil!!!

9:01 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Gosto muito da foto!
Acho mesmo fantástica!
bjnhs

3:40 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

It's a look
This game we play
We can't escape
We have to attend
It's life you see

When i have tried to amuse myself
To celebrate the fun fair
The pleasures i seek
Are far too discreet for me

And all the time
The world unwinds
I can't deny the way i feel
The truth is lost beyond this lonely carousel
And all these words
They mean nothing at all
Just a cruel remedy
A strange tragedy
Of what will be

After i tried
To discover the answers to why
To look for a meaning
Inside of this dreaming i had

And words that i've said
Are spinning 'round
Would sing alone inside my head
Nothing will change
It's always the same
Please make it stop

And all the time
The world unwinds
I can't deny the way i feel
The truth is lost beyond this lonely carousel
And all these words
They mean nothing at all
Just a cruel remedy
A strange tragedy
Of what will be

And all the time
The world unwinds
I can't deny the way i feel
The truth is lost beyond this carousel


Lonely Carousel - Rodrigo Leão

de eu pa tu

6:40 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

que 'eu' apareça depressa!

9:35 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

entre portas (fechadas) e janelas (abertas), aqui vai, para o tu, Abrunhosa. Letra engraçada.. Quem me leva os meus fantasmas, quem me traz o meu amor..

De que serve ter o mapa se o fim está traçado
De que serve até à vista se o barco está parado
De que serve ter a chave se a porta está aberta
De que servem as palavras se a casa está deserta



Quem me leva os meus fantasmas

Aquele era o tempo em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam
E eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acessos
Marinheiros perdidos em portos distantes
Em bares escondidos em sonhos gigantes
E a cidade vazia da cor do asfalto
E alguém me pedia que cantasse mais alto

Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada
Quem me diz onde é a estrada

Aquele era o tempo em que as sombras se abriam
Em que homens negavam o que outros erguiam
Eu bebia da vida em goles pequenos
Tropeçava no riso abraçava venenos
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala nem a falha no muro
E alguém me gritava com voz de profeta
Que o caminho se faz entre o alvo e a seta

(refrão)

De que serve ter o mapa se o fim está traçado
De que serve até à vista se o barco está parado
De que serve ter a chave se a porta está aberta
De que servem as palavras se a casa está deserta

(refrão)

12:24 da tarde  
Blogger SoNosCredita disse...

infelizmente, é algo que ñ podemos evitar.
o objectivo passa por fazer os possíveis para que esses períodos tenham a mínima duração possível...

8:46 da tarde  

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