quarta-feira, março 30, 2005

espera




Dói-me o corpo
De tanto esperar
por ti

Está fustigado
Pelas memórias
à flor da pele

4 Comentários:

Blogger Å®t Øf £övë disse...

A espera doi,assim como a saudade.
Bom fds.

1:32 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Os portugueses têm dois ditos, que me parecem algo contraditórios – ‘quem espera sempre alcança’ e ‘quem espera desespera’. Por me ser mais afim, sou apologista da segunda asserção, em – quase – completo detrimento à primeira.
Não gosto/ não sei esperar, e de memórias de quem espero e não volta estou eu fustigado.
São umas belas linhas, gostei bastante de as ler.

Cumps.

12:13 da manhã  
Blogger trutasalmonada disse...

pois é, é um conflito pautar-nos entre um e outro 'ditos', ambos sublinhando a sabedoria popular das relações humanas e a sua contrariedade. a cada um de nós fica a possibilidade de nos irmos movimentado entre estes e outras alternativas que possam ser recriadas. a dor cansa-nos, isso faz com que a capacidade de estarmos, esperarmos ou não, seja nitidamente interferida: porque não fazer o esforço de 'como faria eu se tivesse 15 anos?', talvez a ousadia do acreditar seja como a magia de sininho.

9:20 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

quem espera sempre alcança! q seria do mundo, se as mães achassem 1 espera demasiado longa,os 9 meses que têm de esperar para que o filho nasça?? o que dói n é a espera, m sim a incerteza do tempo q se tem ainda para esperar...mari

10:00 da tarde  

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