a memória do que está ausente
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Diz Santo Agostinho em Confissões: “Mas, se é por meio de imagens ou não, quem facilmente o poderia dizer? Na verdade, nomeio a pedra, nomeio o sol, quando esta coisas não estão presentes aos meus sentidos; sem dúvida que as suas imagens estão à disposição na minha memória. Nomeio a dor do corpo, e não está presente em mim quando nada dói; e, no entanto, se a sua imagem não estivesse presente na minha memória, não saberia o que dizia, nem, ao falar da dor, a distinguiria do prazer. (...) Nomeio a imagem do sol e esta está presente na minha memória; não é a imagem da sua imagem que eu recordo, mas a própria imagem. É ela que se me torna presente, quando a relembro. (...)” (p.249)
Então quando te relembro o que está presente na minha memória? O amor, a dor , ambos ou a tua a velha imagem bela e cúmplice?
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