a Pet in my life
Há 13 anos ela chegou, pequenina, curiosa e assustadiça. Passou a povoar-me as manhãs, com um bom dia de silencioso pescoço esticado ao que eu respondia com um sonoro e sorridente “Bom dia!” e os pequenos que me rodeiam com um “Mum nhia tatauga!”. Mudanças para trás e para frente, e ela sempre a reboque. Foi presenteada com um novo e espaçoso aquário, passando a habitar um meio aquático mais colorido. Da sua paisagem passou a contar assiduamente uma densa vegetação de plantas de interior e uma vista para um exterior de cariz pseudo rural.
Apesar de todos estes aparentes motivos de sobrevivência feliz, um dia, 13 anos passados, ela não mais esticou o pescoço para me cumprimentar, nem esbugalhou os olhos para ver os movimentos exteriores. E então deixou a sua carapaça e os seus ossinhos a quererem incrustar-se nas pedras que tantas vezes escalou, para ‘mais tarde recordarmos’.
Hoje já e mais tarde e assim vamos recordar…
Apesar de todos estes aparentes motivos de sobrevivência feliz, um dia, 13 anos passados, ela não mais esticou o pescoço para me cumprimentar, nem esbugalhou os olhos para ver os movimentos exteriores. E então deixou a sua carapaça e os seus ossinhos a quererem incrustar-se nas pedras que tantas vezes escalou, para ‘mais tarde recordarmos’.
Hoje já e mais tarde e assim vamos recordar…
2 Comentários:
Tristes mas inevitáveis, as perdas. Como sugeres, fica toda a panóplia de recordações... as mais queridas e as melhores.
:)
não é só o cão que é o melhor amigo do Homem...todos os animais de estimação o são, sem dúvida! não se queixam das nossas boas intenções, levam-nos sempre a sério e ouvem-nos com todo o tempo do mundo, coisa que escasseia nos humanos...
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