quinta-feira, dezembro 14, 2006

aos amigos...

foto ff


...'carioca' queimada (não bronzeada) nos pés, preguiçosa e peganhosa, tenta falar com sotaque no calçadão de Ipanema, bebe suco atrás de suco, luta para que o tempo se lhe enrole nos pés, aproveita o prateado do luar para enganar o sol adormecido e lava-se nas gotículas que teimam em sobreviver ao calor dos sorrisos e abraços...

5 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Si pudiera vivir nuevamente mi vida.
En la próxima trataría de cometer más errores.
No intentaría ser tan perfecto, me relajaría más.
Sería más tonto de lo que he sido, de hecho
tomaría muy pocas cosas con seriedad.
Sería menos higiénico.
Correría más riesgos, haría más viajes, contemplaría
más atardeceres, subiría más montañas, nadaría más ríos.
Iría a más lugares adonde nunca he ido, comería
más helados y menos habas, tendría más problemas
reales y menos imaginarios.
Yo fui una de esas personas que vivió sensata y prolíficamente
cada minuto de su vida; claro que tuve momentos de alegría.
Pero si pudiera volver atrás trataría de tener
solamente buenos momentos.
Por si no lo saben, de eso está hecha la vida, sólo de momentos;
no te pierdas el ahora.
Yo era uno de esos que nunca iban a ninguna parte sin termómetro,
una bolsa de agua caliente, un paraguas y un paracaídas;
Si pudiera volver a vivir, viajaría más liviano.
Si pudiera volver a vivir comenzaría a andar descalzo a principios
de la primavera y seguiría así hasta concluir el otoño.
Daría más vueltas en calesita, contemplaría más amaneceres
y jugaría con más niños, si tuviera otra vez la vida por delante.
Pero ya tengo 85 años y sé que me estoy muriendo.

'(muitos de nós)(e tb Jorge Luis Borges ou talvez Nadine Stair)'

4:04 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Que viaje à roda do seu quarto quem está à beira dos Alpes, de inverno, em Turim, que é quase tão frio como S. Petersburgo — entende-se. Mas com este clima, com esse ar que Deus nos deu, onde a laranjeira cresce na horta, e o mato é de murta, o próprio Xavier de Maistre, que aqui escrevesse, ao menos ia até o quintal.
Eu muitas vezes, nestas sufocadas noites de estio, viajo até a minha janela para ver uma nesguita de Tejo que está no fim da rua, e me enganar com uns verdes de árvores que ali vegetam sua laboriosa infância nos entulhos do Cais do Sodré. E nunca escrevi estas minhas viagens nem as suas impressões pois tinham muito que ver! Foi sempre ambiciosa a minha pena: pobre e soberba, quer assunto mais largo. Pois hei de dar-lho. Vou nada menos que a Santarém: e protesto que de quanto vir e ouvir, de quanto eu pensar e sentir se há de fazer crônica.

Era uma idéia vaga; mais desejo que tenção, que eu tinha há muito de ir conhecer as ricas várzeas desse Ribatejo, e saudar em seu alto cume a mais histórica e monumental das nossas vilas. Abalam-me as instâncias de um amigo, decidem-me as tonteiras de um jornal, que por mexeriquice quis encabeçar em desígnio político determinado a minha visita.

Almeida Garret, Viagens na Minha Terra

(agora eu, que estou vivo e ainda não tenho os vividos 85 de Borges...)

Vou nada menos que à Pedra...: e protesto que de quanto vir e ouvir, de quanto eu pensar e sentir se há de fazer crônica.

10:26 da manhã  
Blogger syl disse...

Não sei se dos alimentos cheios de transgenicos, da tinta da cor do cabelo, ou da falta da mudança de cenário, deixei à muito de entender o que se vai comentando neste blog (se calhar nem era suposto). Meu sol, volta depressa, traz contigo o calor e as legendas, por favor. Ou será que tenho que pedir à Sus que me explique?

12:38 da tarde  
Blogger susana c. disse...

viajar, viajar, viajar. viaja-se como se pode, nas linhas d eum texto, no calçadão de ipanema, deitada na cama, nos acorde de uma música...
ó pobre imaginação castrada - a minha. ó syl, tb eu preciso de novos cenários, pois "Si pudiera vivir nuevamente mi vida..."

3:33 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Linda, esta imagem com tanta cor faz-me voar para algumas das minhas viagens e traz-me de volta a vontade de ir pelo mundo fora, com maquina fotografica pronta a captar as cores de cada sitio, de cada rosto e cada cultura.
Mas ja nao deve faltar muito para regressar ao Oriente :)
Beijinhos e bom Brasil!
Ate para a semana?

11:02 da manhã  

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