Felizmente o aparato tecnológico não consegue fotografar a tridimensionalidade das emoções. Sobra-nos a nossa capacidade introspectiva e intelectiva para o fazermos.
sábado, dezembro 02, 2006
ontogénese da memória
projecta aqui a memória da tua ontogénese, real ou imaginada
(que pedido tão estranho... Quando não se pode (quer..) viver um sonho, sonha-se; quando não se pode sonhar, vive-se... de memórias.) A memória de um povo?? Os contos são a memória de um povo... prometo ler um conto, todos os dias. (E quando acabar o livro?? será que já é Primavera??)
"O meu desejo seria sair desta viagem muito rico em pouco tempo sem pensar quão arriscada eu então levaria a vida, confiado nesta promessa e enganado nesta esperança. Na cidade de Diu, preparava-se então a guerra por suspeita que se tinha da vinda da armada do turco. Parti de Portugal na primavera e, navegando todos os barcos pela sua rota, cheguei ao mar da outra banda do oceano. A Índia."
Fernão Mendes Pinto, in "Peregrinação"
'Se a dor é um mar Louco a transbordar Noutro caminho Quase a espraiar Quase a afundar E a saudade é uma espera É uma aflição Se é Primavera É um fim de Outono Um tempo morno É quase Verão Em pleno Inverno'
Da proxima vez Não vás Sem deixar destino ou direcção Se houver proxima vez Não esqueças Leva contigo recordação E um beijo pendurado Ao peito do teu coração
Luis Represas, album, Fora de mão... tema, da próxima vez...
6 Comentários:
(que pedido tão estranho... Quando não se pode (quer..) viver um sonho, sonha-se; quando não se pode sonhar, vive-se... de memórias.)
A memória de um povo?? Os contos são a memória de um povo... prometo ler um conto, todos os dias.
(E quando acabar o livro?? será que já é Primavera??)
"O meu desejo seria sair desta viagem muito rico em pouco tempo sem
pensar quão arriscada eu então levaria a vida, confiado nesta promessa
e enganado nesta esperança. Na cidade de Diu, preparava-se então a
guerra por suspeita que se tinha da vinda da armada do turco. Parti de
Portugal na primavera e, navegando todos os barcos pela sua rota,
cheguei ao mar da outra banda do oceano. A Índia."
Fernão Mendes Pinto, in "Peregrinação"
'Se a dor é um mar
Louco a transbordar
Noutro caminho
Quase a espraiar
Quase a afundar
E a saudade é uma espera
É uma aflição
Se é Primavera
É um fim de Outono
Um tempo morno
É quase Verão
Em pleno Inverno'
Fausto
'quisera ter só risos para recordar
e entregar
alguém que saiba rir
e nunca o que é chorar!'
luis represas and sad lisa
-no hard feelings-
Da proxima vez
Não vás
Sem deixar destino ou direcção
Se houver proxima vez
Não esqueças
Leva contigo recordação
E um beijo pendurado
Ao peito do teu coração
Luis Represas, album, Fora de mão... tema, da próxima vez...
Há sempre alguém que nos diz tem cuidado
Há sempre alguém que nos faz pensar um pouco
Há sempre alguém que nos faz falta
Aaahh Saudade
Trovante, Saudade
Pois é, caro Luis... Bem te disseram para teres cuidado, para te protegeres... Ainda por cima, fora de mão!! Da próxima vez...
(da próxima vez...)
Como será ?
Será que tudo isto se repetirá!?
De quem será
Que a primeira gota
Se derramará!?
Quisera ver
Quisera ter só risos para recordar
E entregar
A alguém que saiba rir
E nunca o que é chorar!
Luis Represas
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