sábado, dezembro 16, 2006

a partir de diferentes "estados de humor" ... ou talvez não

Uma voz melancólica e uma guitarra num amuo desconcertante, questionando sentimentos, numa relação de amor-ódio com as características interiores e exteriores do “eu” e do “outro” com quem vivemos uma relação amorosa.

Clara e deliciosamente intimista, Damien Rice é uma espécie de ferroada que incita a um certo vazamento libertador. Depois do badalado O está, agora, de volta com 9, mais indie, com reminiscências a Jeff Buckley. Reconheço-lhe, entre outros, resultados muito eficazes na fuga ao frenesim automobilístico (também com este propósito aconselho vivamente a experiência sonora proporcionada pelo mais fantástico álbum de covers que ouvi “The covers record de “Cat Power”. O efeito de redoma que esta experiência auditiva cria é absolutamente desintoxicante (não, não é contra-senso). Advirto para alguns efeitos secundários de ambos os álbuns.

Numa linha musical oposta eis de volta os KOOP com Koop Islands. Jazz electrónico bebendo/ samplando muito do jazz produzido nos fourties e nos fifties. Muito versátil e quentinho para os dias (e noites) de Inverno.

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