quinta-feira, março 09, 2006

matt's b&w self-portrait



Capote ou o paradoxo das dicotomias impossíveis.
A soberba da fragilidade como complemento das suas limitações, levada até quase ao ridículo extremo, levando à irritação os que nela são alvo.
Soberba como sobrevivência que alimenta e definha o sujeito em luta.

Capote somos nós: vaidade e medo de mãos dadas, dúvida e certeza a corroerem entranhas, curiosidade e fuga em duelo estereofónico, calafrio que nos percorre dos resquícios da nossa bestialidade aos fundamentos da nossa intelectualidade, brilho do olhar que se encontra na fuga com (d)o outro, imagem que o espelho devolve a cada enfrentamento.

Capote é cada um de nós de uma forma menos romântica, menos poética, mais solitária.

3 Comentários:

Blogger JFC disse...

não percebi nada mas ta giro!|

12:05 da manhã  
Blogger SoNosCredita disse...

desconhecia esse Capote...

mas percebi. e gostei. fiquei elucidada!

:)

1:38 da manhã  
Blogger trutasalmonada disse...

este capote é muito construído por mim, partindo do visionamento do filme, não sei se corresponde a alguma realidade ou se é simples ficção perceptiva altamente personalizada?

1:35 da manhã  

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