Receio bem que o fundamentalismo (religioso e político, etc.) seja a solução para o vazio que vai surgindo com o esboroar de instituições como a família, o estado social, a religião judaico-cristã. E logo agora que temos acesso a tanta coisa, a um arco-íris de opções, em que finalmente se começava a querer entender que o que é regra de vida para um, não tem que o ser para outro. às vezes é mais fácil ter só duas opções. Quando há muitas a confusão pode instalar-se. Neste momento o mundo não consegue viver sem quadros de referência sólidas. Há falta de melhor, viram-se para trás. Pegam naquelas que já existiam e que foram funcionais durante séculos, vão à sua génese e seguem-nas à risca com uma obsessão criteriosa. Não tarda nada temos o extermínio islâmico (ou será do mundo ocidental???), o regresso da inquisição e da escravatura socialmente aceite(infelizmente ainda usual). A xenofobia, agora mais visível, farta-se de dar ares da sua (des)graça…