segunda-feira, fevereiro 28, 2005

Amor - Leiria


fotos de ff

Barnabé continua em reflexão intensa na procura do que existe de importante em Amor-Leiria ...

domingo, fevereiro 27, 2005

libertem-nas


as vitimas aprisionadas pelos





desesperados Sr.s que nos poluem os centros auditivos.


passada um semana ainda não no-las libertaram porquê? queremo-las de volta, queremo-las a abrilhantar os nossos dia-a-dia nublosos, necessitamo-las... já!

identidade blogger

este blog ganhou vida própria enquanto estive fora. agora terei de reiniciar um novo processo de identificação 'blogemocional', questão já de si delicada, pois as pausas de reflexão sobre o corpo do que se vinha aqui expressando já abundavam - continuando sem relatório coerente, 'metablogar' é ainda um passatempo com tendência a ganhar espaço...

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Agasalho

Ante o frio,
Faz com o coração
O contrário do que fazes com o corpo:
Despe-o.
Quanto mais nu,
Mais ele encontrará
O único agasalho possível
- um outro coração.


In “A chuva pasmada” de Mia Couto

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

AM/ FM Tour

Perante uma sala repleta, o concerto iniciou em Onda Média e terminou em Frequência Modulada. Pelo meio, os sons vibrante e brilhantes ora mais melódicos (AM), ora marcadamente mais rítmicos (FM), embalados pelo experimentalismo que a electrónica incita e que os The Gift acentuam nos concertos ao vivo.

Não obstante, alguns tempos mortos entre as músicas (que podiam ser “disfarçados” com uma luz mais ténue), ofereceram-nos um belo gift. Em palco a voz da Sónia ganha ainda mais (!) intensidade. É soberba! Se existissem dúvidas dissipar-se-iam na interpretação de “Wallpaper”.

Mereciam melhor público que, nem perante o tema de apresentação de AM/FM, “Driving you slow”, se mostrou caloroso! Alguns membros dos Gift ainda tentaram puxar pelo público, que finalmente, mas a custo, lá começou a libertar-se a meio do espectáculo num regresso a Vinyl e ao famoso “OK. Do You Want Something Simple?” Dois encores. No segundo uma vozinha queria já falhar nas notas mais baixas, mas suficientemente pujante para nos darem novamente a ouvir “Driving you slow” desta vez com o público bastante esfuziante.

Podem não ser uns excelentes comunicadores, mas são uns músicos extraordinários.

Em “Music” podemos ouvir “I’m doing it for music, I’m doing it for love, I’m doing it for everyone around me (…).” Continuem. Nós agradecemos.

O TAGV e as lotações esgotadas

O Teatro Académico Gil Vicente precisa, há muito tempo, de um programa informático novo. Como é que é possível venderem o mesmo lugar a mais que uma pessoa??? E depois, já em pleno início do espetáculo, começa a busca do lugar que, por engano (ou incompetência) ficou livre. A situação é recorrente e desta vez calhou-me a mim. A sorte é que o lugar livre permitia um bom posicionamento face ao palco.

Dá mau aspecto. Pois claro que dá. E eu podia ter-me irritado, pois claro que podia!

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Estranhas manias

Não deixa de ser estranho o hábito, largamente disseminado entre muitas pessoas, de aumentarem o tom de voz sempre que se dirigem a estrangeiros ou a idosos. No primeiro caso, enfim, não sei, porque se não compreendem o que proferimos, não é por falarmos mais alto que ficam a perceber melhor. No segundo, parte-se do princípio que o avanço da idade degenera a capacidade auditiva, o que felizmente nem sempre é verdade, pelo que o tom de voz só deve ser elevado se a pessoa (idosa ou não) demonstrar a sua efectiva incapacidade. E ainda assim há aqueles cuja dificuldade auditiva apurou a leitura dos lábios permitindo que a conversa de processe dentro do tom habitual. Outro aspecto que me constrange, no domínio da conversação com os mais velhos, é dirigirem-se a eles como se fossem crianças com dificuldades de aprendizagem.

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

The Gift

Estes rapazes e esta rapariga trabalham muito e muitíssimo bem. No panorama pop são dos melhores. Dia 23, The Gift, no TAGV pelas 22h.

era inevitável!

Por muitos motivos, alguns deles dificilmente contornáveis mas, essencialmente, pela campanha podre que o PSD fez, pelo egocentrismo do PSL e pelo medo de uma nova coligação com o PP.
... vamos lá ver se o pedrito dá o seu lugar. Ser presidente de um partido é tão pouco para quem ambiciona a presidência de um país, não é pedrito? Só não sei é se consegues...

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

5X2








5 momentos significativos na vida de um casal. Filme de François Ozon, com marcante interpretação de Valéria Bruni-Tedesch, num processo retrospectivo que nos manipula as emoções (resgatando-as e libertando-as).
Mais um filme que nos deixa sem fôlego, onde o realizador nos massaja (às mulheres) cuidadosamente o ego, na capacidade extremada em articular o sentir e agir de forma tão humanamente solta, como respeitosamente contida. Este é o equilíbrio que pauta a acção e seu desenrolar, um equilíbrio possível (nem sempre conseguido no nosso quotidiano), que tem as suas intensidades, densidades e verdades presentes, manifestas e conscientes.
Mais uma vez a infidelidade é o mote para o andamento dos acontecimentos, com nuances várias reconhecidas e sofridas, envolvidas pelos acordes e timbre intimista de Paolo Conte.

A ver! Sem falta!

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

O grande problema é que a maioria dos carros gosta de grandes rectas e, preferencialmente, bem asfaltadas.


já inham visto estes radares?

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Toca a votar!!!

O naipe que nos calhou não é dos melhores. Ainda assim, muito mais que um direito que a democracia nos concede, temos o dever de votar. Na hora de criticar todos estão presentes mas, na hora de agir, os subterfúgios são muitos. O voto é um dos melhores meios que temos para o fazer. Pode-se dizer que a abstenção é uma forma de demonstrar descontentamento porém, fica sempre a dúvida entre o descontentamento e a preguiça, não é? Na minha opinião e perante uma mui forte indecisão ou descontentamento é preferível votar em branco do que, simplesmente, não ir até à mesa de voto. Na minha opinião, volto a escrevê-lo, um voto em branco é sempre mais esclarecedor. Imaginem: se todos aqueles que pensam abster-se forem votar em branco então a leitura que se fará não será X pessoas abstiveram-se e X mostraram-se indecisos, mas sim xn de cidadãos estavam indecisos. E porquê? Porque, talvez, nenhuma das propostas e/ou nenhum dos líderes mostrou competência e confiabilidade suficientes. Isso, talvez desse que pensar a quem de direito.

Não arranjem desculpas para não ir votar. Nem que seja em branco!
Nota: isto não é um apelo ao voto em branco embora até pudesse constituir uma forma de protesto contra a mediocridade da classe política. Sempre era uma ideia bem mais significante, até porque uma mobilização em massa para o voto em branco seria bem mais difícil do que uma desmobilização em massa (i.e. a abstenção) logo, o seu significado político seria deveras esclarecedor.
Apesar de tudo, eu não vou votar em branco.

terça-feira, fevereiro 15, 2005


foto de ff

"Um olhar,
um olhar só.
Depois, um esgar
displicente…

Cravam-se sulcos
na pele da alma
crateras afundadas
na pele da pele."
poesia de Isabel.J.

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

A noite estendia-se sobre o rio. Os passos apressados aqueceram-me. Talvez por isso ter a cara gelada me soubesse tão bem. Algo agitou sobremaneira as gaivotas que pareciam dormir no rio. Talvez não gostassem que a noite se lhes sobrepusesse. “Así duele un verano”... (Migala, segundo album) inicia com som de gaivotas... E porque se instituiu que hoje se devia celebrar o amor aqui fica Gurb Song retirada do tal álbum, abreviada e ligeiramente adulterada por mim:

I wanted someone to enter my life like a bird that comes into a kitchen and starts breaking things and crashes with doors and windows, leaving chaos and destruction. This is why I accepted his kisses as someone who has been given a leaflet at the subway. I knew, don’t ask me why or how, that we’re gonna share even our toothpaste. We got to know each other by caressing each other scars. We wanted happiness to be like a virus that reaches everyplace in a sick body. I turned my bed into a water-bed, at night we would talk in dreams and we would always, always agree.
Love became a strong big man with us and he told me that when I think he has loved all he could, he would love me a little bit more…


O som Rock folk alternativo e intimista dos Migala saiu de Espanha para o resto do mundo em 2001 com “restos de un incêndio” (no site apresentam-no como editado em 2004 mas em Portugal já estava à venda em 2001!) que inicia com uma soberba versão instrumental de Gurb Song.
"La Increíble Aventura" é o último trabalho. O Inglês é que ainda não é perfeito.

domingo, fevereiro 13, 2005


foto de ff

as lágrimas do teu pranto e as gotículas do teu suor, são sofregamente sorvidas pelos meus lábios ressequidos... enquanto não chove

Uma (2nd)




beleza a cores (enquanto a obsessão dura...)