sábado, outubro 28, 2006
terça-feira, outubro 24, 2006
domingo, outubro 08, 2006
a Pet in my life
Há 13 anos ela chegou, pequenina, curiosa e assustadiça. Passou a povoar-me as manhãs, com um bom dia de silencioso pescoço esticado ao que eu respondia com um sonoro e sorridente “Bom dia!” e os pequenos que me rodeiam com um “Mum nhia tatauga!”. Mudanças para trás e para frente, e ela sempre a reboque. Foi presenteada com um novo e espaçoso aquário, passando a habitar um meio aquático mais colorido. Da sua paisagem passou a contar assiduamente uma densa vegetação de plantas de interior e uma vista para um exterior de cariz pseudo rural.
Apesar de todos estes aparentes motivos de sobrevivência feliz, um dia, 13 anos passados, ela não mais esticou o pescoço para me cumprimentar, nem esbugalhou os olhos para ver os movimentos exteriores. E então deixou a sua carapaça e os seus ossinhos a quererem incrustar-se nas pedras que tantas vezes escalou, para ‘mais tarde recordarmos’.
Hoje já e mais tarde e assim vamos recordar…
Apesar de todos estes aparentes motivos de sobrevivência feliz, um dia, 13 anos passados, ela não mais esticou o pescoço para me cumprimentar, nem esbugalhou os olhos para ver os movimentos exteriores. E então deixou a sua carapaça e os seus ossinhos a quererem incrustar-se nas pedras que tantas vezes escalou, para ‘mais tarde recordarmos’.
Hoje já e mais tarde e assim vamos recordar…
segunda-feira, outubro 02, 2006
fotos ff
É o tempo a passar, horas que se sucedem incansáveis e imparáveis, na sua labuta sincronizada, escravizada e escravizadora, a que não podem escapar. Este leva atrás de si todos os momentos, instantes e acontecimentos a que os sentidos nos presenteiam. Desfilam numa ordem cronológica pouco ou nada controlável a que somos sujeitos e provocadores, somos vítimas e vitimadores, na sequência de cada gesto e acto que leva a outro gesto ou imobilidade que conduzem ao momento seguinte, inevitável no seu desenrolar mas numa infindável gama de hipóteses, consequentes às opções que a cada instante tomamos.
É o tempo a passar, horas que se sucedem incansáveis e imparáveis, na sua labuta sincronizada, escravizada e escravizadora, a que não podem escapar. Este leva atrás de si todos os momentos, instantes e acontecimentos a que os sentidos nos presenteiam. Desfilam numa ordem cronológica pouco ou nada controlável a que somos sujeitos e provocadores, somos vítimas e vitimadores, na sequência de cada gesto e acto que leva a outro gesto ou imobilidade que conduzem ao momento seguinte, inevitável no seu desenrolar mas numa infindável gama de hipóteses, consequentes às opções que a cada instante tomamos.