domingo, junho 29, 2008

abbamania

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abbamania

The original:



With Mao Tsé-Tung's words:

Pascal Lièvre - Site officiel

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quinta-feira, junho 26, 2008



...há datas felizes...

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terça-feira, junho 10, 2008

porque hoje é...

foto ff

...dia de não fazer o que não me apetece...

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quinta-feira, junho 05, 2008

foto ff

Gosto-te,
Gosto-te nessa doçura a espreitar pelas frestas da tua máscara de aço,
Gosto-te nesse caminhar de braços pendentes de abandono ao vazio,
Gosto-te nesse olhar de quem inquire um sorriso sem troca,
Gosto-te nessas palavras que guardam segredos seculares,
Gosto-te nesses silêncios de quem está cheio de ruídos,
Gosto-te,
Gosto-te,
Gosto-te...porque sim...

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quarta-feira, junho 04, 2008

eles sabem tudo?

foto ff



"O binding é a prática de enfaixar o peito usada pelos homens transsexuais para o esconder, até à altura da mastectomia, em que é removido o tecido mamário। O peito é um dos sinais físicos mais fortes de feminilidade, e tanto pelo desconforto que provoca no próprio, como pela identificação no feminino que os outros podem fazer dos homens transsexuais, a sua remoção é um dos objectivos mais desejados durante a transição.




As directivas clínicas internacionais que a regulam prevêem explicitamente que a mastectomia possa ser realizada ainda antes de se começar a terapia hormonal, que tem um efeito profundo e rápido de masculinização do corpo (6 a 12 meses bastam para a barba se tornar visível, a voz se tornar mais grave, a capilosidade corporal e massa muscular aumentarem, e a face tomar um padrão de distribuição de gordura tipicamente masculino), mas que nada faz em relação ao peito.



Quem é obrigado – como acontece no SNS português – a iniciar a terapia hormonal, e mantê-la tipicamente durante dois ou mais anos, sem poder fazer a mastectomia, cedo começa a exibir sinais contraditórios de feminilidade (peito) e masculinidade (o resto do corpo), e, mesmo que antes disso não tenha começado a enfaixar o peito, tem de começar a fazê-lo. Para quem tem um peito pequeno, mesmo assim a situação é desconfortável, com faixas e camisolas especiais usadas em conjunto para fazer o ocultar. O prática do binding a tempo inteiro inevitavelmente leva a feridas por fricção, para além de uma sensação permanente de desconforto por pressão.



Para agravar ainda mais a situação, muitos homens transsexuais sentem-se tudo menos à-vontade para irem ao médico quando as feridas infeccionam, o que acontece em muitos casos. A apresentação ao funcionário no atendimento, com documentação ainda no feminino, e ao médico, que tem de examinar o peito descoberto, são um exercício psicologicamente doloroso que chegue para muitos preferirem não recorrer a cuidados médicos.



E nalguns casos o peito é grande que chegue para que nem o binding, acompanhado frequentemente de uma postura inclinada, uso de camisas e casacos largos e grossos, consiga oculta a sua presença. Os sinais de transsexualidade tornam-se visíveis o que chegue para toda e qualquer pessoa, informada e tolerante ou não, os perceber. Alguém que é visivelmente transsexual não consegue passear na rua com total à-vontade, muitas vezes, com receio do insulto ou agressão física.



Infelizmente, e apesar da terapia hormonal ter um efeito mais profundo a nível físico e psicológico e neurológico do que as cirurgias, a Ordem dos Médicos portuguesa não só exige que as cirurgias sejam feitas após a terapia hormonal, bem como lhe seja pedida autorização por escrito para poderem ser feitas. Não há nenhuma mais-valia nesta autorização, em que não se examina ou fala com o requerente, mas apenas se verifica se todos os exames, assinaturas, e carimbos, estão arquivados no processo. É um processo burocrático, não médico, apenas exigido em Portugal, a nível europeu, e apenas em relação aos casos de transsexualidade, apesar de haverem muitas cirurgias com risco potencial imediato para a vida em caso de diagnósticos errados.




As directivas, os Standards of Care, permitem uma transição rápida e eficaz. Infelizmente também dão uma amplitude de decisão que nem todos os médicos, ou Ordens, usam no interesse do paciente. A situação é patentemente abusiva e desrespeitadora dos princípios da própria medicina, muitos profissionais de medicina envolvidos no acompanhamento das pessoas transsexuais a contestam, mas sobrevive na face do autoritarismo de uma Ordem mais interessada num monopólio do que nos interesses de quem serve." por Siona e para siona pela sua lucidez, inspiração e ensinamento

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foto ff




afinal o vermelho que existia dentro de si não era monocromático

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terça-feira, junho 03, 2008

foto ff

"(...)

Si para todo hay término y hay tasa
Y última vez y nunca más y olvido
Quién nos dirá de quién, en esta casa,
Sin saberlo, nos hemos despedido?

Tras el cristal ya gris la noche cesa
Y del alto de libros que una trunca
Sombra dilata por la vaga mesa,
Alguno habrá que no leeremos nunca.

Hay en el Sur más que un portón gastado
Con sus jarrones de mampostería
Y tunas, que a mi paso está vedado
Como se fuera una litografia.

(...)" Jorge Luis Borges

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