segunda-feira, setembro 17, 2007
domingo, setembro 16, 2007
sete vezes

Sete foi o desafio:
1. sete é o nº que, por razões desconhecidas (a cabala!?!? Não sei o que é isso), me atrai e atraiu para durante um tempo me passear com ele bem desenhado em cinza claro colocado sobre o vermelho cereja da porta esquerda do meu carro
2. sete é o nº de vezes que espirro sem parar quando sou assaltada pelas minhas estimadas alergias que me deixam como que à beira de uma dramática/trágica interpretação (quase) digna de david linch
3. sete é a quantidade de vezes que lambo cada ferida quando sou inadvertidamente apunhalada pelos incautos citadinos
4. sete é o nº de vezes em que pestanejo seguido, para após uma ligeira pausa voltar a mais sete pestanejares consecutivos, e assim por diante, sempre que olho à procura de coisas belas
5. sete são as voltas que dou antes de me deitar (beber água, lavar os dentes, fazer xixi, despir o traje citadino, vestir o traje onírico, despir os pensamentos enxovalhados, vestir os sonhos)
6. sete é o nº mínimo de tentativas que faço sempre que estou com dificuldades de concretizar algo em que acredito
7. sete vezes setenta são as vezes que digo amo-te, de cada vez que me cai em cima uma nuvem delicodoce
se houver sete leitores assíduos e ousados que por aqui poisem a vista, estão simpaticamente convidados para fazerem sua própria lista de sete factos casuais
sábado, setembro 15, 2007
e se...


...um dia o espelho me devolvesse as suas dúvidas existênciais de espelho privado e solitário?
Etiquetas: Era uma vez ..., porque hoje é sábado
sexta-feira, setembro 07, 2007
narcissus’therapyinspiredby

Tenho saudades do tempo em podíamos passar mais tempo junto das pessoas que nos eram preciosas, porque com elas crescemos construindo cumplicidades ou porque as escolhemos por identificarmos cumplicidades.
Tenho saudades do tempo e das pessoas em que a partilha tinha sonhos sem fim, sem impossibilidades, sem limites, onde o mundo nos pertencia(ceria) por conquistas que íamos concretizando.
Tenho saudades do tempo em que não passávamos tanto tempo junto de muitos que nos ‘calham na rifa’ e para quem somos aqueles que eles têm de ‘gramar’, porque não nos escolhemos mutuamente, nem temos condições (não queremos, não podemos, não seguimos, etc.) de construir afinidades/cumplicidades; muitos com quem muitas vezes construímos antagonias, rivalidades e até ‘alergias’ (tempo em que o corpo fala por nós).
Tenho saudades do tempo em que tínhamos tempo para nos queixarmos que o tempo caminhava lento, mais lento que os sonhos, mais lento que as ideias, mais lento que os passos da curiosidade que queria conhecer e fazer acontecer rapidamente o amanhã.
Tenho saudades do tempo em que teremos tempo para lamentar o tempo em que não tínhamos tempo para passar mais tempo junto das pessoas que nos eram preciosas, porque com elas crescemos construindo cumplicidades ou porque as escolhemos por identificarmos cumplicidades.
Etiquetas: Era uma vez ...
quinta-feira, setembro 06, 2007
segunda-feira, setembro 03, 2007
Mata-borrão
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Mata-borrão


fui e sou, agora cada vez mais sujo, agora cada vez mais imundo, agora cada vez menos eficaz, agora cada vez menos capaz, agora cada vez mais amolecido, agora cada vez mais enfraquecido, agora cada vez mais esfarelado, agora cada vez menos ou mais qualquer coisa que torna mais difícil carregar as algias próprias ou alheias.